Poesia desce as escadas.
Cambaleando,
morrendo em cada pedaço.
Cuidadosamente desmetrificada,
desmistificada,
desiludida,
fodida
e mal paga.
* * *
As mãos,
São como aves.
Intrusas eternas dos céus dos comandantes,
meninas perdidas nas bocas dos inválidos
Cabeça, tronco, flores e sal.
Base certa e
Escada descarada das comparações,
Sem classe
Sem vergonha
Nem base para tal.
* * *
Carregue o bebê!
Gritou a mãe,
enquanto o chão se abria
e dúzias de prostitutas aladas
Vindas do centro do nada
vomitam o corpo escuro
das vertigem do ser.
* * *
Liquidifica-se.
Mente.
Respira,
faz que vai
e vai
Nu, abraça a sede do fim
limpando o resto da carne quente
das botas do homem velho que
interstício entre asfalto
e Peso.
Não é.
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